ContraDança leva “Clássico” ao Largo da Praça

Promovido pela Associação de Teatro e outras Artes (ASTA), o ContraDança – Festival de Dança e Movimento Contemporâneo, procura apresentar diferentes estéticas e visões em torno do movimento, apostando não apenas em nomes internacionais como em artistas nacionais emergentes.

O festival na sua 9ª edição vai estender-se por diferentes lugares da cidade da Covilhã, mas também outras duas localidades do concelho, como é o caso deste ano de Paul e Teixoso, acolhem este evento.

Entre setembro e outubro vão ter lugar 18 espetáculos de companhias e artistas nacionais e estrangeiros, no âmbito do Contradança - Festival de Dança e Movimento Contemporâneo.

O festival, assume uma programação "plural", onde mais do que a dança é o movimento contemporâneo o seu "esqueleto e fio condutor", passando por várias linguagens artísticas, como o teatro físico, a música ou a 'performance'.

O Contradança arranca este ano a 14 de setembro, com o espetáculo "Um Clássico", uma produção da própria ASTA, dirigida e criada pela bailarina e coreógrafa Vera Mantero, que vai decorrer pelas 21. 30 horas no Largo da Praça, na vila do Paul.

Quanto ao espetáculo do Paul é dito pela organização em sinopse que: “um Clássico atravessa gerações. Toca a todos (porque trata temas que tocam a todos) porque persiste na memória coletiva. Um Clássico representa ideias da época em que é criado. Um Clássico representa sentimentos da época em que é criado. Um Clássico mostra paixões intensas e múltiplas. Um Clássico regista a complexidade do seu tempo. Um Clássico inventa a complexidade do seu tempo. Um Clássico retrata um contexto histórico importante. Um Clássico usa (inesperadamente) uma linguagem inesperada. Um Clássico cria expressões exemplares e inusitadas. (Um Clássico usa sempre o antigo acordo ortográfico?!). Um Clássico não se enquadra em nenhum estilo (e é possível que crie um estilo novo). Um Clássico é inovador (mas não era Um Clássico?). Um Clássico repercute-se na vida das pessoas e na vida das (outras) obras. Um Clássico é-nos familiar. Um Clássico nunca pára de dizer aquilo que tem para dizer. Um Clássico é inesgotável. Um Clássico produz efeitos nas consciências. Um Clássico é uma forma de conhecimento. Um Clássico relê-se e redescobre-se. Um Clássico revela. Um Clássico dura. Um Clássico diz não à morte. É isto que nos propomos criar – Um Clássico”, onde são intérpretes: Carmo Teixeira e Sérgio Novo, é definido quanto ao género como “Cruzamentos Artísticos” e tem uma duração aproximada de uma hora., sendo que, o bilhete por espetáculo tem um preço de 2,5 a cinco euros.

 


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