Santa Bebiana regressa para consolo dos devotos
Musica
Tradicional, Procissão Profana, Prova de Jeropiga, Sermão Bebiano, Artesanato,
Tasquinhas, Ateliers Debate, Artes Cénicas de Rua, Danças e Jogos Tradicionais,
Exposições, Animação Para Crianças e Chegada da Santa, tudo isto e muito mais
pode ser visto, no regresso dos festejos bebianos deste ano.
Imponente
e altiva. Animada e divertida. É o regresso da maior festa de inverno do sul do
concelho. É o regresso dos festejos bebianos que durante três dias tem danças e
folguedos ao som das gaitas e outros instrumentos, procissão monumental seguida
de sermão no Largo da Praça com Pregador, e grande animação de vários grupos.
Estes são entre muitos outros, os aliciantes da 14ª edição da Santa Bebiana,
que vai ter lugar nos dias 30 de novembro, 1 e 2 de dezembro/18.
Outrora
festejada por pastores e agricultores, durante o mês de dezembro, a Santa
Bebiana durante anos esteve na memória coletiva, mas não se festejava estando
quase a cair no esquecimento.
Nos
últimos anos a dimensão e projeção da Festa da Santa Bebiana consolidou-se e
ganhou novos contornos, durante três dias as ruas centrais da vila
transfiguram-se, viajam no tempo, acolhem os “devotos” e as diversas
iniciativas desta “sui generis” festa.
É
incontornável. Depois das ultimas festas
de verão as hostes começam a agitar-se e os devotos bebianos só já pensam na
Festa da Santa Bebiana.
Parece
que uma estranha febre bebiana toma conta deles. Nas redes sociais inicia-se o
ritual desta festa com alusões a mais um grande fim-de semana bebiano, quase
sempre com frio na rua, mas quente no convívio e na “loucura” dos dias e noites
dos festejos bebianos.
Há
quem marque presença de ano para ano. A oferta de camas fica cheia. Há quem
venha de longe e até do estrangeiro. Fique o que ficar para trás, mas faltar à
Santa Bebiana é que não.
A
economia local e até da região, esfrega as mãos de contente. Comercializa-se o aluguer dos espaços
fechados durante o ano e abertos como tasquinhas na Santa Bebiana, transacionam-se
centenas de litros de jeropiga. Os produtores da freguesia de vinho caseiro,
começaram a reequacionar a sua produção e pensam-na em termos “jeropigeiros”. A
vila por ser capital da jeropiga durante três dias trouxe-lhes um novo alento.
Este
ano a solidariedade volta novamente, lado a lado com o pipo que, depois de 13
anos de festa e alegria, continua a dar de beber aos devotos. A Casa do Povo do
Paul decidiu com a venda de pulseiras ajudar uma vez mais a compra de
equipamento para os bombeiros do Paul. Já há pinga. Já há folia. Há alegria e
espontaneidade, só faltava a solidariedade. é definitivamente o regresso da
Santa Bebiana em apoteose.
Está,
pois, em contagem final para que já na sexta 30 de novembro a festa que os
paulenses e a região não dispensam comece a alegrar a freguesia que nestes dias
é visitada por milhares de visitantes devotos que emprestam às ruas desta
localidade um colorido e animação fora do comum. Que comecem então os festejos
bebianos de 2018 que deixaram ser da Freguesia. São da região. Do país.