
Tudo isto é fado tudo isto é cultura
A
estrutura diretiva da Associação Cultural Desportiva Paulense (ACDP) – Banda
Filarmónica do Paul, já nos habituou a inovar na realização de algumas das suas
atividades, basta recordar as “12 Horas de Filarmonia” como um bom exemplo
desta afirmação.
Desta
vez, no âmbito da comemoração do Dia de Santa Cecília, padroeira dos músicos,
promoveu a iniciativa intitulada “Tudo isto é Fado”.
No
salão do Centro Paroquial, transformado momentaneamente em espaço onde
fadistice andou à solta, “Tudo isto é Fado”, foi um serão agradável onde quem
quis jantou e onde quem quis só assistiu a duas partes distintas, mas complementares,
protagonizadas pelos artistas da noite.
Primeiro,
a banda anfitriã como que a preparar os presentes para as peripécias musicais
do serão, interpretou um tema só com instrumental e depois juntou o instrumento
mais completo com as vozes da Rita Bernardo, que cantou alguns temas
acompanhada pelos instrumentistas da banda paulense que num momento dos mais
emotivos da noite, foram o suporte musical para a voz de João Alexandre, um
veterano que durante muitos anos foi também musico desta banda.
A terminar esta primeira parte recheada de
surpresas, mais uma quando numa simbiose muito bem conseguida se juntaram os adufes
do Grupo de Danças e Cantares do Paul à sonoridade da Banda e em conjunto tocaram
um dos mais tradicionais temas da musica portuguesa – Sra. do Almurtão, seguindo-se,
como não podia deixar de ser, o “Paul Ó Minha Terra”.
Na
segunda parte do “Tudo, isto é, Fado” aconteceu mesmo o fado no seu estado puro
pelas vozes de José Juvenal e Isabel Bicho, acompanhados por António Catarino e
José Luís Poeta.
A
presidente da ACDP – Banda Filarmónica do Paul, estava visivelmente satisfeita
pelo sucesso de mais uma iniciativa inovadora, “tivemos a casa cheia, o jantar
correu bem e o serão foi muito agradável, por isso, tenho de agradecer à
comunidade paulense que continua a apoiar a sua banda e à equipa que esteve a
trabalhar contribuindo para o êxito de “Tudo isto É Fado, que afinal pode dizer-se tudo é cultura”, finalizou
Bruna Vaz.