
Nem sempre nem nunca
Nesta
luta semanal para ultimar cada edição do Inforpaulense nem sempre conseguimos,
nem sempre abarcamos a atualidade informativa e os motivos de reportagem e nem
tão pouco conseguimos arranjar tempo para fecharmos a edição em tempo útil.
O
nosso compromisso com os leitores é colocar online a edição semanal até quinta-feira
às 24 horas, contudo, quando acontecem iniciativas ao fim de semana que exigem
a nossa presença, então, definitivamente, falta-nos o tempo para a escrever.
Daí
que começamos logo por avisar que nem sempre, nem nunca conseguimos.
Mas
também é preciso dize-lo sem tibiezas a motivação para fazer este jornal já não é a mesma.
O
paradigma mantem-se hoje como estava há um ano ou dois anos atrás. Podemos dizer
sem falsos pretensiosismos, este é claramente um projeto que foi aceite e é
visto semanalmente por largas centenas de leitores, quando em edição aberta,
mas visto de forma inexpressiva quando a edição está fechada, significando isso
que, os leitores numa semana menos boa com a edição aberta chegam facilmente a
cerca de mil e em determinadas semanas este numero dispara para duas a três
vezes mais.
O
mesmo não acontece em semanas que a edição está fechada com o numero de
visualizações a ficar com números arrasadores para a nossa motivação sendo que,
artigos visionados e abertos através dos códigos dos assinantes são residuais.
Ora
destes dados fatuais pode-se inferir que não é por falta de interesse dos
leitores que quando têm acesso livre procuram o Inforpaulense e a sua
atualidade informativa e quando o não têm não visualizam esta publicação
eletrónica. Chega a ser mesmo curioso que alguns continuam a advogar o direito
de ler o Inforpaulense de forma gratuita, enquanto o responsável desta
publicação fica eternamente com o “dever” de arcar com os encargos e
responsabilidades de a escrever (de noite ao de dia, não interessa) sempre
graciosamente. Interessante raciocínio.
Acresce
que começa a ser cada vez mais difícil, todas as semanas, fazer este esforço
para acompanharmos a atualidade informativa da vila e do Paul, passando a ser
uma “obrigação” e não um prazer isto por um lado, enquanto por outro, os
afazeres profissionais aumentaram de forma exponencial, não deixando muita disponibilidade
temporal e mental para esta “missão jornalística”.
Se
houvesse da parte da comunidade paulense, residente e não residente, dos
emigrantes e de uma forma geral dos leitores, uma palavra de incentivo, um
contributo mais confortável, sentíamos a necessidade de fazer das fraquezas
forças e sacrificar ainda mais os nossos tempos de lazer e descanso para
prosseguir esta “missão” de trazer o Paul na ribalta, mas tal não acontece,
salvo raras exceções de amigos do jornal.
Por isso, parece cíclica esta equação. Em janeiro vamos repensar como abordaremos a eventual continuação do Inforpaulense.
Nas ultimas semanas não conseguimos editar o jornal. Nós temos vindo a dizer que nem sempre conseguimos. Aqui está a prova.