
DIÁLOGOS MUSICAIS IMPROVÁVEIS NA BANDA DO PAUL
Sabendo que a música
é uma ferramenta importante para estimular os jovens e adultos e com o objetivo
de fortalecer o espírito familiar na Banda Filarmónica do Paul a Associação
Cultural Desportiva Paulense (ACDP) , lançou
aos pais e familiares dos alunos
da escola de musica e dos instrumentistas no ativo um desafio que gerou alguma
expetativa.
Com o desafio aceite
no primeiro fim de semana do mês dos santos populares teve lugar o Dia Aberto
com o mote: Diálogo Musicais Improváveis entre Filhos, Pais e Outros Familiares.
Tratou-se de uma iniciativa que encheu a sede
da ACDP de miúdos e graúdos que protagonizaram um convivo intergeracional com
muita animação, interação entre pais e filhos e boa disposição.
A Banda Filarmónica
do Paul, ao longo dos mais de dois seculos da sua existência, tem assumido o desígnio
de conseguir fazer a simbiose entre gerações distintas e foi o que aconteceu
com estes diálogos musicais improváveis, consolidando o conceito familiar que
emerge na relação quotidiana de um quadro de elementos onde predominam os
jovens, mas, onde várias gerações convivem entre si, num tom de companheirismo
e amor pela arte, assegurando assim a continuidade da instituição.
Quanto ao convívio que
começou com uma pequena apresentação individual dos alunos da escola de música acabou
com o desempenho de “uma grande banda” integrada pelos seus progenitores que
vivenciaram uma experiência única tal como a Bruna Fonseca fez questão de
mencionar, “estes tipos de iniciativa servem sempre para aproximar os pais e a comunidade
da Banda Filarmónica e vice-versa. Para além de se incutir o gosto pela música
aos mais jovens também os pais se apercebem da dificuldade de aprender música
valorizando assim o trabalho desenvolvido com os seus filhos. Acho que podemos
dizer que foram excedidas as espectativas e será caso para desejar outras
edições destes diálogos, realça esta ex-dirigente da banda paulense e uma das
mães presentes.
Experiência
para repetir
Ainda com a
adrenalina em alta a Carolina e Miriam não se coibiram de expressar o seu
contentamento, “no início estavam um bocadinho nervosas, mas depois fomos
ficando á vontade e não foi muto difícil.
Gostámos muito desta atividade e queremos que se repita porque foi bom”,
garantiram estas alunas de tenra idade da escola de música.
Para a jovem diretora
da coletividade Tânia Santos, a atividade
correu muito bem, “ foi uma experiencia positiva que correspondeu á
nossa expetativa, Achamos importante que
os pais acompanhem os filhos nas suas atividades musicais isto por um lado,
enquanto por outro, enquanto direção é nossa intenção arranjar formas de atrair os sócios de forma
particular e as pessoas de modo geral
para virem até à nossa sede, porque só assim ganha nova vida e
dinâmica”, sintetiza esta dirigente e
simultaneamente instrumentista
Já o animador de
serviço nesta noite de diálogos musicais improváveis era perentório em afirmar,
“temos de repetir. Isto correu tão bem
que fica a vontade de fazermos novas edições destes diálogos. Toda a gente
participou de forma alegre e descontraída e até as nossas crianças adoraram e
estavam muito motivadas. Nas bandas vive-se muito um ambiente familiar e hoje
este conceito enforteceu-se com a vinda dos pais que puderam constatar a forma como
tratamos da aprendizagem musical dos filhos. Claramente estes Diálogos Musicais
Improváveis excederam as nossas expetativas por isso no futuro temos de
reativa-los”, augura o maestro António André.

