Reflexões sobre a Paróquia do Paul (parte 1)

Desde de sempre gostei de ver a minha terra no caminho do desenvolvimento e a melhorar o seu património religioso.

Foi assim quando o Sr. Padre Rui Manique, tomou posse da Paróquia do Paul e me convidou para fazer parte da Comissão Fabriqueira, aceitei   com este espírito, sendo que, só depois de alguma insistência   é que acabei por aceitar.

Logo na primeira reunião desta Comissão apresentei algumas das minhas ideias. Na altura tínhamos emprestados alguns artigos religiosos ao Museu de Arte Sacra da Covilhã daí ter proposto a mudança da Sacristia da Igreja para este salão onde em tempos já existia antes da sua construção, enquanto na restante área do salão podia ser requalificada para um Museu de Arte Sacra, ficando ainda com um espaço para arrumos de artigos da Igreja e a sala de entrada para reuniões.  Esta foi uma das propostas entre outras que apresentei para a Torre da Igreja, as obras neste espaço religioso e no Santuário.

 Concretamente no Santuário porque se verificava que as arvores estavam a danificar as capelas, os muros e a escadaria propus o seu abate, houve logo que se opusesse, pese embora, a posição do padre ser favorável, mas sem consentimento nada podia ser feito.

 Ao ver como as coisas funcionavam pedi diversas vezes a minha demissão a resposta era sempre “deixe-se andar”, Mas O Concelho Economico/Comissão fabriqueira só servia pra assinar. O Padre Rui saiu e vieram outros. Nunca consegui perceber quem mandava.

Na próxima edição abordarei outras reflexões sobre a Paroquia do Paul. Muito mais há para contar…

Artigo de Opinião

António   Fernandes Marmelo

 

 


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