PAUL ALIVE REGRESSA EM GRANDE
A aposta para a
equipa diretiva da Associação Paul Mais Jovem ( AP+J) era arriscada, mas o Paul
Alive 2022 regressou em grande e o
Complexo Desportivo da Reboleirada registou mais uma enchente de um publico maioritariamente jovem que deu
largas à sua satisfação por estar
novamente a divertir-se sem constrangimentos na nona edição de um festival que
já andou por várias “ondas musicais” e
formatos mas que este ano deixou
a responsabilidade musical da festa
a Djs alguns já com nome
na praça como por exemplo Maskarilha, uma das maiores referências do hip hop
nacional que começou aquecer a plateia levando as centenas de
jovens a altas vibrações com os melhores beats deste DJ.
Já com o publico ao
rubro a temperatura subiu ainda mais quando uns “velhinhos” cheios de pica
subiram ao palco.
Na verdade, era
impossível resistir à Dupla Mete Cá
Sets, cheios de energia, com muito amor à música e a rebentar com tudo, interagindo com o publico e socorrendo-se de
efeitos cénicos surpreendentes como as cuspidelas de fogo,
dos confettis e do lançamento com um pistolão
de uma nuvem de gás inofensivo isto tudo
num festão que fizeram do início
ao fim, sendo que, esta dupla de uma
loucura saudável e cativante, deixou
toda a gente colada ao palco, com música que viajou entre maiores clássicos de pop, rock e hip hop, até
aos mais recentes hits.
Para terminar a
noite nada melhor que uma presença já
assídua e obrigatória nas edições deste evento, o DJ Tunes que acabou em grande
a noite, com muitas surpresas e muita música que “agarrou “os mais resistentes
e que fecharam as portas do Paul Alive2022, num regresso desejado e com uma
aposta claramente vencedora.
Expetativas superadas
Na conversa com a Dupla Mete Cá Sets não conseguimos
perceber se sua “velhice” era artificial
ou genuína, o que percebemos claramente
é que estavam “ duplamente” contentes
por estarem de regresso ao Paul
Alive, “ espetáculo, para nós o público
do Paul é um dos melhores públicos do
país, tencionamos voltar. Nós já
tínhamos estado aqui em 2015 e já
sabíamos que o Paul não ia desiludir, para nós foi muito bom regressar a este evento que é muito bom. Já andamos
nisto há alguns anos e já sabemos do que o publico gosta mas atuar no Paul
Alive é sempre garantia que saímos satisfeitos e o publico também”. Asseguram o
Belmiro e o Alberto.
Ainda com a
adrenalina em alta o Dj Maskarilha dizia
sentir-se bem com a sua performance, “ estou super agradecido por estar aqui,
esta receção não foi de todo uma
surpresa para mim porque já tinha sido convidado para vir ao Paul Alive e na altura
acabei por não vir mas já sabia da forma
como o público e organização sabem receber
e interagir connosco. Quando
sentimos que as pessoas cantam e dançam
quando estamos em cima de um palco, funciona como um alimento que nos
galvaniza e neste festival esteve tudo
bem e foi muito positiva esta minha participação,” frisa este Dj.
Uma das fundadoras do
Paul Alive que durante anos esteve na
estrutura diretiva da AP+J, revelava um misto de cansaço e de satisfação, “ apesar de profissionalmente estar fora do Paul
continuo umbilicalmente ligada à AP+J e ao Paul Alive, sendo que, para o ano
já são dez edições que eu ajudo a realizar. Para ser sincera a edição que mais me marcou foi aquela que trouxemos o
Piruka que hoje é um artista
conceituado do panorama musical
português. Com a experiencia que fui adquirindo estou mais à vontade na organização deste evento, contudo este
ano, as nossas expetativas foram largamente superadas, talvez como
resultante da situação de constrangimento que
vivemos nos últimos anos” sustenta Joana Ramos.
Já com um semblante
menos carregado num dos poucos momentos
de alguma disponibilidade estivemos à
conversa com Margarida Sardinha, “ foi a primeira vez que vendemos as pulseiras
todas e isso está a correr muito bem,
até porque não sabíamos como era a
adesão depois da pandemia, mas
felizmente a nossa aposta foi ganha até
pelo formato deste ano só com DJs.
Não conseguimos
angariar muitos apoios e organizar um evento desta envergadura é um grande risco, estamos a falar num
investimento de mais sete mil euros e tivemos que gastar o dinheiro todo que a
associação tinha ainda assim o risco
continuava a ser uma preocupação, mas
valeu a pena corre-lo. É a
primeira vez enquanto presidente da direção da AP+J que estou na organização do
Paul Alive, mas devo dizer que temos
aqui muitos jovens e alguns deles com
experiencia nestas andanças porque já foram dirigentes desta associação,
por isso tenho de ter uma palavra de gratidão para todos os que trabalharam
nesta iniciativa. O Paul merece ter este tipo de eventos e da nossa parte
existe vontade de fazer mais, sendo que, o balanço do Paul Alive 2022, é francamente positivo”,
sublinha esta jovem dirigente.