Reflexões sobre a Paroquia do Paul (parte 2)

Nesta segunda parte das minhas reflexões sobre a Paroquia do Paul abordarei outros temas com particular enfoque na recuperação da Torre da Igreja e no Santuário, começando por dizer que na primeira reunião   já com o padre Jacinto pedi a demissão porque não estava interessado em pertencer a um organismo que de nada servia, tendo em conta que, o interior da torre da igreja tinha a pedra desfazer-se e cheia de buracos enquanto o exterior se apresentava todo sujo isto por um lado, enquanto por outro o Santuário da Nossa Senhora das Dores no estado em que se encontrava era desolador.

Na verdade o pedido de demissão não foi aceite porque o padre Jacinto ainda sem conhecer estes problemas  me pediu para continuar e tomar conta da Torre e dos pinhos.

Quanto ao corte dos pinhos adverti logo que iria resultar em “barulho” como efectivamente viria acontecer com insultos por tudo quanto era sitio, ainda assim na altura  achei que algumas arvores devia ser cortadas porque estavam a danificar os muros mas ai de mim se as mandasse cortar.

Coincidência ou não nesse mesmo ano veio uma tempestade  que arrancou as arvores caindo  cada uma para seu lado sem dar grande prejuízo e então ai ninguém reclamou.

Porque é justo  queria agora agradecer a todas as pessoas que ajudaram na limpeza dos granitos. Não esquecendo os Bombeiros, Carlos Sardinha ( intervenção com   sua máquina) Jorge Barata (serviço de tractor gratuito) Zé Tó Carvalho pela dedicação ao Santuário, Rui Madeira, por ter disponibilizado os andaimes para  a pintura  da Torre da Igreja, Tó Oliveira, que esteve na recuperação dos muros  e pintura do Santuário, Matos e Aires (meus antigos colaboradores).

Com a  ajuda destas pessoas foi possível fazer o trabalho referido e eu deixei as minhas coisas e fui trabalhar para  Igreja e Santuário, dando o meu melhor sem qualquer retribuição monetária, sendo que tomei esta atitude não para agradar a ninguém, mas  em memória do que  em tempos difíceis contribuíram com que tinha e não tinham para se realizar a obra do Santuário da Nossa Senhora das Dores.

Na próxima edição abordarei outras reflexões sobre a Paroquia do Paul,  continuando a incidir em particular  neste santuário mariano.

Artigo de Opinião

António   Fernandes Marmelo

 

 


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